terça-feira, 18 de maio de 2010

CFESS repudia atitude da Faculdade Faminas, de Muriaé

Arte da Agenda 2010 do CFESS que seria utilizada para a
7ª Semana de Serviço Social da Faminas mas que foi vetada
pela Faculdade
.

O Conselho Federal de Serviço Social vem a público manifestar seu repúdio à Faculdade de Minas (Faminas) de Muriaé, que impediu a divulgação do cartaz da 7ª Semana Acadêmica de Serviço Social, que trazia a imagem de um casal homossexual se beijando, e demitiu a então Coordenadora do Curso de Serviço Social, assistente social Viviane Souza Pereira, que organizou o evento e defendeu a manutenção da imagem, em consonância ao Código de Ética Profissional do/a Assistente Social. O evento, que deveria acontecer entre os dias 17 e 19 de maio, foi cancelado.

A atitude da Faminas em censurar a ilustração do beijo lésbico, utilizado também na capa da Agenda 2010 do Conjunto CFESS-CRESS, é absurda em vários sentidos, porque:

  1. Fere o Código de Ética do/a Assistente Social, que tem como princípios a eliminação de todas as formas de preconceito, incentivo e o respeito à diversidade e oposição a qualquer tipo de discriminação, seja por classe social, etnia, gênero e orientação sexual;
  2. Desrespeita a autonomia profissional da assistente social Viviane Souza Pereira que, ao propor o tema "Fortalecer as Lutas Sociais para romper com a Desigualdade", proporcionaria debates importantes para os/as estudantes com alguns dos principais temas da agenda da categoria, como as questões referentes ao combate à homofobia e ao preconceito;
  3. Demonstra não só o preconceito, mas também o autoritarismo da Instituição que, ao se ver confrontada pelo posicionamento político da coordenadora, demitiu a mesma.
O/a assistente social tem o compromisso ético-político pautado na defesa da liberdade e luta contra todas as formas de exploração e opressão vigentes.

Desde 2006, quando o Conjunto CFESS-CRESS lançou a campanha pela liberdade de orientação e expressão sexual, em parceria com as entidades políticas LGBT, e publicou a Resolução 489/2006, "que estabelece normas vedando condutas discriminatórias ou preconceituosas, por orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo, no exercício profissional do assistente social", o CFESS tem acompanhado às demandas desses sujeitos coletivos e apoiado ações que contribuam para superar preconceitos e violações de direitos.

Por esse motivo damos visibilidade ao tema, como demonstram nossos Manifestos, nossas peças gráficas e nossas ações, como o recente apoio à Marcha Nacional Contra A homofobia, organizada pela ABGLT.

Diante dos fatos aqui apresentados e das informações divulgadas pela mídia local e nacional, reiteramos, mais uma vez, nosso repúdio e indignação à Faminas que, ao vetar a divulgação da imagem do beijo lésbico e demitir a coordenadora do curso de Serviço Social, feriu o respeito, a dignidade e a liberdade que a profissão aponta como valores éticos. O CFESS é contrário às decisões fundamentadas na lógica opressora e fundamentalista da referida Faculdade.


Fonte:http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=402
CFESS - Conselho Federal de Serviço Social





sexta-feira, 14 de maio de 2010

A FESTA!!! DASS SERVIÇO SOCIAL

No dia 23/05 será realizado a festa de posse de gestão dos diretórios acadêmicos, PUC-Contagem, PUC-Coreu e UNA.O diretório acadêmico Padre Agnaldo Leal irá realizar o sorteio de 150 cortesias para a festa, o único pré-requisito é ser contribuinte do diretório acadêmico. Os interessados deverão procurar o representante estudantil de sua turma e inscrever seu nome, e-mail e período para concorrer as cortesias.
O valor  do convite para não contribuintes e contribuintes:
RS10,00
Adquira no diretório Acadêmico de Serviço Social.

Informações: 
33191778

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ERESS 2010



32º ERESS 2010 MG

E aí galera,

Ta chegando o dia....

32º ERESS 2010 MG

23, 24 e 25 de Abril de 2010

Local: CEFET - CAMPUS I
Av Amazonas, 5253

Mais informações, acessem:

wttp://www.dasminas.com.br/eress/apresentação.htm

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Galera,

Nosso Bolg está em construção para melhor informá-los.

Em breve teremos novidades para voces.

Att.

Gestão Dentre as Diferenças

sábado, 11 de outubro de 2008

“PASTA DO PROFESSOR” – UM DEBATE NECESSÁRIO

“PASTA DO PROFESSOR” – UM DEBATE NECESSÁRIO

“Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.” (Bertold Brecht)


Recentemente a nossa universidade “adotou” a proposta de uma empresa chamada “ pasta do professor”. A iniciativa tem o intuito de combater a ilegalidade na reprodução de cópias de capítulos de livros. Para isso a já citada empresa disponibiliza, em acordo contratual com algumas editoras , trechos de obras para universitários, mediante pagamento compatível com o número de páginas disponibilizadas, assegurando a legalização do processo de cópias de livros.

Muito atenta à proposta, a PUC Minas agarra-se na Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 (Lei de direitos autorais); Mas a universidade ao divulgar que adotou o novo sistema, não levou em consideração o perfil da comunidade estudantil, pois podemos concluir que com essa nova parceria empresarial, a PUC Minas buscou mais uma forma de fazer com que educação e a vida universitária vire mercadoria, atrelando claramente sua prática aos princípios do capitalismo, em que tudo se transforma em mercadoria.

Já não bastam as exorbitantes mensalidades, o corte na estrutura institucional que assegura qualidade do tripé - ensino, pesquisa e extensão – que deve ser uma UNIVERSIDADE DE VERDADE, a PUC Minas ao adotar esta parceria empresarial, está prejudicando a qualidade do seu ensino e do desenvolvimento intelectual do seu corpo discente (futuros profissionais egressos da instituição).

Não podemos esquecer que a PUC Minas por ser uma universidade filantrópica, concentra um grande número de estudantes bolsistas oriundos das camadas mais desprivilegiada na distribuição social da riqueza produzida no país.

Estes estudantes mantêm minimamente seus estudos devido às bolsas fornecidas pelo PROUNI ou bolsas da própria universidade, mesmo que estas bolsas não garantam permanência dos estudantes bolsistas, uma vez que a bolsa não oferece suporte aos livros, alimentação, transporte, custeio de trabalhos de campo, materiais para pesquisa e tantos outros gastos do processo formativo, assim a qualidade fica comprometida, pois o estudante para se manter minimamente no curso se desdobra em 2 estágios renumerados, trabalhos em finais de semana, bicos de todos os tipos para se manter na universidade.

Também não podemos perder de vista que vivemos na PUC Minas, pleno momento de que o ensino se dá pelo corte de gastos. A filosofia da universidade passa a ter ambigüidades, na prática, o ensino que se entende como ótimo, quando oferece o mínimo para o aluno, que ainda é chamado de aluno, mas que já não é visto como sujeito ou mesmo estudante. Um ensino que não privilegia o debate e a participação da comunidade, pois se entende que como na empresa e na sociedade, só a hierarquia pode manter as coisas do jeito que estão, e na sua ótica, melhorar ainda mais. Este ensino propaga que o mercado é o melhor termômetro da qualidade de uma Instituição.

Talvez por isso a PUC Minas se negue a abrir o debate, conhecer o perfil da comunidade estudantil, ou mesmo proporcionar políticas de permanência ao estudante carente, muito pelo contrário, a instituição ao querer ser “legalista”, passa a dificultar ainda mais a permanência do estudante carente na universidade, pois a proposta da pasta do professor, simplesmente tende a dobrar ou mesmo triplicar o que atualmente o estudante já gasta com xerox e encontra inúmeras dificuldades para se manter na universidade.

Outro fato que deve ser clareado, a adoção da “pasta do professor” tende a tirar a responsabilidade da universidade de adquirir acervo bibliográfico, uma vez que já é presente na nossa universidade o déficit do mesmo, avaliando que este já está defasado e, durante muitos anos, não mereceu atualização nem quantitativa e nem qualitativa. Na esteira da Lei n.º.131/95 surge o Decreto n.º2.026/96 (meses antes da promulgação da Lei n.º 9.394/96) que se formos analisar na íntegra, a PUC Minas tem uma grande dívida com o seu acervo bibliográfico.

Em primeiro momento, propomos que a universidade seja responsável pelo processo intermediário entre as editoras (direitos autorais) e os estudantes e não uma empresa que meramente busca forma rentável de lucrar.

Assim acreditamos que um debate tão importante como este deve ter maior tempo para discussão e proposições de toda a comunidade acadêmica para operacionalização ou não da “pasta do professor” na PUC Minas.

Por isso, nós, estudantes junto ao Diretório Central dos Estudantes – DCE PUC Minas, somos contra a terceirização do serviço de cópias, pelos motivos acima explicitados e contamos com o apoio dos professores que também estão preocupados com os rumos da PUC Minas.



Diretório Central dos Estudantes – DCE PUC Minas